MÉTODO FOTOCOMPARATIVO: uma proposta de construção do conhecimento geográfico no ensino básico

Ano: 2011 | Volume: 5 | Número: 1

Autores: Luis Felipe Fernandes Barros, Marcelo dos Santos Chaves

Palavras-chave: Ensino de Geografia, Paisagem, Método fotocomparativo

Resumo Português:

No mundo contemporâneo, freqüentemente tratado como a expressão perfeita
da globalização, as relações sociais tem se tornado tão fluidas quanto artificiais.
Surgem novos meios de interação entre as pessoas, geralmente mediados por
aparelhos eletrônicos e há um afastamento das interações de cunho mais
interpessoais. Esta realidade também adentrou aos espaços escolares e
atualmente verificam‐se novas nuances na relação professor‐aluno/aluno‐
professor. Os profissionais da Educação vêm sendo instigados em suas atividades
diárias á enfrentar verdadeira batalha, na busca de tornar suas aulas atrativas e
dinâmicas, visando assim a transformação de uma sociedade dominada pelo
paradigma do consumo e bastante apática diante da geopolítica do país. Mesmo
diante desta situação ainda há àqueles que buscam trilhar caminhos alternativos e
eficazes diante de tamanho desafio. A questão que se impõe é: como ensinar os
conteúdos geográficos para alunos cercados de estímulos visuais e eletrônicos,
que são muito mais atrativos que as aulas, principalmente quando se sabe que
esse professor, muitas vezes, só tem a lousa e o giz como material expositivo?  
Para a ciência geográfica, que se propõe a ser uma fonte do saber visando à
transformação social, a explanação de seus conteúdos, de suas teorias e
abordagens, podem ser trabalhados sobre métodos simples, porém atrativos e
elucidativos das transformações ocorridas no mundo moderno, bem como na
análise da dinâmica terrestre. Uma dessas formas é o método
fotocomparativo/fotointerpretativo, baseado na observação da paisagem (como
conceito‐base) para se chegar então à discussão da complexidade do Espaço
Geográfico, objeto de estudo dessa Ciência.

Resumo Inglês:

In the contemporary world, often referred as the perfect expression of the
globalization, the social interaction has become as much real as artificial. It
appears new means of interaction among people, usually mediate by
electronic devices and there is a distance among interpersonal social
interactions. This reality also entered the school spaces and currently it
observed new nuances between teacher‐student/student‐teacher. The
professionals who work with education have been instigated in their daily
routine to face a real battle, in order to make their classes more interesting
and dynamic, thereby they aim the change of the society dominated by
paradigm of consumption and very apathetic faced with the country’s
geopolitical. Even faced with this situation, there are those who seek
alternative and efficient ways in the face of such a challenge. The question
to be answered is: how to teach geographical contents for students who
are surrounded by electronic and visual stimulus, that are more attractive
than the classes, especially when it is known the teacher, most of the time,
just has the board and the chalks available. According to the geographical
science, which it aims the knowledge and social change, the explanation of
its contents, its theories and approaches about the changes occurring in
the modern world, as well as the analysis of dynamic earth, can be worked
on attractive and illustrative but simple method. One of the ways is the
comparative image method, based on the landscape observation (such as
the main base) to reach the discussion about the complexity of
Geographical Space, the subject of this study.