Métodos de controle de insetos vetores: um estudo das classificações

Revista Pan-Amazônica de Saúde (RPAS)

Endereço:
Rodovia BR-316 km 7 - s/n - Levilândia
Ananindeua / PA
67030-000
Site: http://revista.iec.gov.br
Telefone: (91) 3214-2185
ISSN: 2176-6223
Editor Chefe: Isabella M. A. Mateus
Início Publicação: 02/01/2010
Periodicidade: Trimestral
Área de Estudo: Ciências Biológicas, Área de Estudo: Ciências da Saúde, Área de Estudo: Multidisciplinar

Métodos de controle de insetos vetores: um estudo das classificações

Ano: 2013 | Volume: 4 | Número: 3
Autores: Eduardo Dias Wermelinger, Aldo Pacheco Ferreira
Autor Correspondente: Eduardo Dias Wermelinger | [email protected]

Palavras-chave: Methods, Vector Control, Classification

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Com objetivo de observar a estabilidade e a coerência dos métodos de controle de vetores, realizou-se uma análise das classificações desses métodos na literatura. Foram consultadas 22 classificações, retiradas de livros-texto, manuais e publicações técnicas, dando-se especial atenção às da Organização Mundial da Saúde (cinco). O controle químico esteve presente nas 22 classificações e o controle biológico, em 20. Depois dessas, as categorias de controle mais presentes foram o manejo ambiental (13), controle mecânico (nove), controle cultural (seis) e os controles físico, legal, genético e proteção pessoal (cinco, cada). Com frequência, as técnicas foram interpretadas em diferentes métodos como mosquiteiros, repelentes, insetos geneticamente modificados e eliminação de criadouros. Foram identificadas muitas diferenças entre as classificações, com várias contradições, divergências e lacunas, não sendo possível identificar uma classificação padrão e estável. Concluiu-se que não há um escopo teórico coerente e estável capaz de orientar a utilização de forma sinérgica e integrada das diferentes técnicas de controle atualmente disponíveis nos projetos de controle integrado de vetores.



Resumo Inglês:

In order to observing the stability and consistency of methods to control insect vectors, it was analyzed how those methods have been classified in literature. Twenty-two classifications were revised from textbooks, manuals, and technical publications, giving special attention from the World Health Organizations ones (five). The chemical control was presented in 22 classifications and the biological control in 20. Furthermore, the most methods presented were environmental management (13), mechanical control (nine), cultural control (six), physical, legal, genetic controls and personal protection (five, each). Frequently, techniques were included in different methods as bed nets, repellents, genetically modified insects and elimination of breeding sites. Many differences were found among all classifications, showing contradictions, divergences and gaps. It was not possible to identify a standard and stable classification. It was concluded that there is no coherent and stable theoretical scope able to guide the use of the different control techniques available, in integrated and synergistic manner, in the integrated vector management projects.



Resumo Espanhol:

Con el objetivo de observar la estabilidad y coherencia de los métodos de control de vectores, se hizo un análisis de las clasificaciones de esos métodos en la literatura. Se consultaron 22 clasificaciones, retiradas de libros de texto, manuales y publicaciones técnicas, dándose especial atención a las de la Organización Mundial de la Salud (cinco). El control químico se hizo presente en las 22 clasificaciones y el control biológico, en 20. En la secuencia, las categorías de control más presentes fueron el manejo ambiental (13), control mecánico (nueve), control cultural (seis) y los controles físico, legal, genético y la protección personal (cinco, cada). Con frecuencia, se interpretaron técnicas en diferentes métodos como mosquiteros, repelentes, insectos genéticamente modificados y eliminación de criaderos. Fueron identificadas muchas diferencias entre las clasificaciones, con varias contradicciones, divergencias y lagunas, lo que no permitió identificar una clasificación estándar y estable. Se concluye que no existe un objeto teórico coherente y estable capaz de orientar la utilización de forma sinérgica e integrada de las diferentes técnicas de control actualmente disponibles en los proyectos de control integrado de vectores.