O cotidiano envolve todos o indivíduos, abarcando todas as suas ações não especializadas como comer, andar, conversar, trabalhar, dormir (CITELLI, 2014). É um espaço de relações sociais, de interação com o outro, onde se forma a estrutura social. No cotidiano há partilha, conhecimento comum, experiência. Nesse contexto há processos de mediação em que a mídia se apresenta como lugar de apontamentos, representações e construção de realidades na vida cotidiana. Uma tensão dialética (CITELLI, 2014, p. 96) em que a mídia reproduz um discurso dominante que tenta padronizar a experiência, mas também é usada como palco para resistências e pluralidades onde, das práticas cotidianas dos sujeitos, nascem revoluções sociais.