O presente artigo é parte de uma pesquisa inspirada nos campos dos Estudos de Gênero. Nele discuto a emergência de técnicas de governamento inerentes à modernidade e a criação de dispositivos educativos do imperativo da maternidade e da paternidade responsáveis. Defino esse processo educativo contemporâneo mais amplo como politização da famÃlia relacional – o casal. A partir do resultado das análises, focalizo um movimento que ensina – a criança é soberana.