O artigo discute a reprodução destas formas de violência em um colégio estadual da cidade de Salvador (Bahia), analisando a formação da educação no contexto brasileiro e as suas implicações sobre os/as estudantes negros/as. Para isto, foi realizada uma pesquisa de campo com uso do método da pesquisa-ação para análise das narrativas e reflexões advindas do processo. Os dados produzidos fornecem um retrato desse panorama escolar, podendo ser visto como um documento de denúncia das situações de violência racial perpetradas nessa e em outras instituições de ensino e nas produções midiáticas brasileiras. Através desse
trabalho, foi possível perceber a necessidade de dialogar sobre as propostas de uma educação antirracista, que não se atente apenas à história do Brasil, mas ao seu funcionamento social e o processo de formação identitária.