A música como objetivação imediata da vontade na metafísica do belo de Arthur Schopenhauer
Revista Sísifo
A música como objetivação imediata da vontade na metafísica do belo de Arthur Schopenhauer
Autor Correspondente: Yves São Paulo e Marcelo Vinicius | [email protected]
Palavras-chave: Artur Schopenhauer, Vontade, Estado de espÃrito, Arte
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Resumo Português:
Quando nos deparamos com os manuais de filosofia, encontramos o nome de Artur Schopenhauer, assim como o de Fiche, Schelling, Hegel e, posteriormente, Nietzsche, entre os autores alemães que compõem aquilo que a literatura contemporânea denominou de “Filosofia Trágicaâ€. O autor de "O mundo como vontade e representação" é considerado por parte expressiva de seus comentadores como o “pai do pessimismoâ€. Esse rótulo de que a filosofia schopenhaueriana é marcadamente desconsoladora e irremediavelmente fatalista deve-se, em partes, à asserção apresentada pelo autor de que metafisicamente “toda a vida é sofrimento†(alles Leben Leiden ist). Por sermos ontologicamente marcados por um impulso cego, irracional, irrefreável, insaciável e desprovido de finalidade, denominado de Vontade, é que Schopenhauer compara a oscilação do nosso estado de espÃrito ao movimento de um pêndulo, que ora aponta para o sofrimento, ora aponta para o tédio