Música experimental, técnicas estendidas e práticas criativas como ferramentas decoloniais: um relato de várias torções e tensões
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Música experimental, técnicas estendidas e práticas criativas como ferramentas decoloniais: um relato de várias torções e tensões
Autor Correspondente: Marcello Messina | [email protected]
Palavras-chave: Decolonialidade, Música contemporânea, Modernidade, Improvisação, Técnicas estendidas
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Conjugar a teoria decolonial com práticas musicais no campo do que é geralmente significado como “música contemporânea” ou “experimental” não é tarefa fácil. Na introdução ao artigo, apresentamos o problema da ação ambivalente do significante “modernidade”, ou seja, um sinônimo de libertação para estéticas musicais envolvidas na experimentação, e um sinônimo de colonialidade para a teoria decolonial. A partir desta contradição fundamental e dos paradoxos que brotam dela, apresentamos os nossos esforços ao longo de dois eixos principais: um eixo performático, preocupado com aspectos práticos e teóricos das técnicas estendidas; e um eixo criativo, envolvido na atividade da composição. Finalmente, indicamos uma forma de síntese dos dois eixos nas nossas atividades improvisativas, junto ao Grupo de Improvisação Livre (G.I.L.), e refletimos sobre a irredutibilidade das contradições envolvidas nas nossas ações.