Música nas Religiões Cristãs, entre duas perspectivas: arte ou produto

REBEF - Revista Brasileira de Estudos Fonográficos

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ISSN: 2764-1376
Editor Chefe: Glaucio J. C. Machado
Início Publicação: 04/10/2021
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Artes, Área de Estudo: Multidisciplinar

Música nas Religiões Cristãs, entre duas perspectivas: arte ou produto

Ano: 2021 | Volume: 1 | Número: 1
Autores: Maria Cosme dos Santos
Autor Correspondente: Maria Cosme dos Santos | [email protected]

Palavras-chave: eligião, indústria cultural, espetáculo

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A proposta desse trabalho é fazer observações com relação a música e a religião. A música é colocada como algo primordial nos rituais das religiões cristãs de maneira singular, nas tradições “Católicas e Evangélicas”. De modo que a música está presente também no dia a dia dos fiéis, de forma direta ou indireta, possuindo influência nos diversos setores sociais e econômicos. A música faz intermediações entre os indivíduos e suas divindades, tendo função de controlar, mediar, como também doutrinar, podendo através das letras de canções promover conteúdos teológicos. A trajetória da música, de judeus a cristãos, dos cantos nos templos babilônicos, nas primeiras comunidades cristãs, na composição do canto gregoriano entre outros, a atuação da igreja católica, na sociedade da época. Os efeitos da música na sociedade no período da reforma protestante, assim a música segue seu curso chegando na atualidade com a ascensão do gospel. Neste trabalho será possível vislumbrar uma apreciação especial a respeito de música na perspectiva da arte, ao citar dois artigos que falam da presença religiosa nas músicas populares. Seguindo com a perspectiva da música como produto, como a massificação da música desencadeou esse fenômeno de uma indústria em pleno vapor, onde aconteceu o surgimento dos padres e cantores gospel, que se tornaram verdadeiros “pops stars”, nas religiões cristãs, como citamos acima, entre católicos e evangélicos, e o crescimento do mercado de comercialização de produtos religiosos.