O presente artigo tem como objetivo analisar a relação entre música e política através da revista Broadside, no contexto dos Civil Rights, um dos movimentos sociais mais importantes do século XX. O periódico circulou nos Estados Unidos entre 1962 e o início da década de 1970, tendo como proposta a difusão de canções folk engajadas para todo o país. Exploraremos como a Broadside usou o conceito de autenticidade para legitimar um tipo específico de canções, como ela definiu a música como uma ferramenta política e, por fim, como a integração do negro na sociedade norte-americana da década de 1960 foi enxergada pela revista.
This article aims to analyze the relationship between music and politics through Broadside magazine, in the context of Civil Rights, one of the most important social movements of the twentieth century. The magazine circulated in the United States between 1962 and the early 1970’s, and its goal was spreading topical folk songs to the whole country. We’ll focus, specifically, on how Broadside used the concept of authenticity to legitimize a specific type of folk songs, how it set music as a political tool and, finally, how the integration of black people in the American society of the 1960s was seen by the journal.
