PaÃs apontado como aquele que detém o maior número de empregadas domésticas no mundo (OIT, 2013), o Brasil acumula, em suas produções audiovisuais, inúmeros personagens que, exercendo tal função, funcionam, quase sempre, como complemento cênico. No entanto, em alguns momentos deste percurso, esse papel praticamente invisÃvel é catapultado à primeira grandeza, provocando comoções nacionais que, amarradas historicamente, transitam entre o devido reconhecimento do sujeito à elevação da notoriedade da atriz. Investigando tal trajeto, este artigo foca as personagens domésticas Mamãe Dolores, Nice e Val, sob o horizonte dos limites e cobranças que estas repercussões carregam no cenário midiático, discutindo, também, os elos que as narrativas constroem com a matriz melodramática latino-americana.