O objetivo do artigo é explorar a interação entre a pandemia e as manifestações culturais, utilizando uma abordagem qualitativa de dados bibliográficos. O aporte analítico se assenta nos pressupostos metodológicos de Marc Bloch (2001) para fundamentar a análise bibliográfica sobre as manifestações culturais, e o impacto pandêmico do Covid-19. A globalização é discutida como um fator que intensifica o mercado de informações e tem um grande impacto nas identidades culturais. Bauman (2007) reflete sobre a sociedade contemporânea e suas características fluidas e efêmeras, influenciando as manifestações culturais. O tema da intolerância religiosa (Nogueira, 2020) também é abordado no contexto da pandêmico, destacando as modificações nas formas de manifestação ao longo da história. A pesquisa analisa as manifestações culturais como uma forma de resistência (Bhabha, 2007), onde mesmo com o impacto direto da pandemia buscou-se alternativas de continuar com suas festividades, e como esses elementos interculturais (Candau, 2016) englobam a identidade de um povo, além de quebrar fronteiras simbólicas impostas pelo não aceitar o "outro".
El objetivo del artículo es explorar la interacción entre la pandemia y las manifestaciones culturales, utilizando un enfoque cualitativo de los datos bibliográficos. El marco analítico se basa en suposiciones metodológicasde Marc Bloch (2001) para apoyar el análisis bibliográfico de las manifestaciones culturales y el impacto pan-démico de Covid-19. La globalización se analiza como un factor que intensifica el mercado de la información y tiene un gran impacto en las identidades culturales. Bauman (2007) reflexiona sobre la sociedad contempo-ránea y sus características fluidas y efímeras, que influyen en las manifestaciones culturales. El tema de la into-lerancia religiosa (Nogueira, 2020) también se aborda en el contexto de la pandemia, destacando los cambios en las formas de manifestación a lo largo de la historia. La investigación analiza las manifestaciones culturales como una forma de resistencia (Bhabha, 2007), donde aún con el impacto directo de la pandemia, se buscaron alternativas para continuar con sus festividades, y cómo estos elementos interculturales (Candau, 2016) abar-can la identidad de un pueblo, además de romper fronteras simbólicas impuestas por no aceptar al "otro".