Para chegarmos ao recente cinema político feito no Brasil, percorremos as manifestações de Junho e seus desdobramentos. Apresentamos a relação entre processos subjetivos e as manifestações, destacando a noção de acontecimento para pensar as crises existentes entre processos subjetivos e modos de produção. Em um segundo momento, retomamos três filmes realizados em Pernambuco, Doméstica (2012), de Gabriel Mascaro, O som ao Redor (2013), de Kleber Mendonça e a Febre do Rato (2012), de Cláudio Assis, todos eles atravessados por um desejo de refletir sobre a comunidade. Com as marcas das manifestações, nos colocamos novas questões às representações e dispositivos das obras.
To get to the recent political cinema made in Brazil, we go through the June demonstrations and their unfoldings. We present the relationship between subjective processes and manifestations, highlighting the notion of an event to think about the crises that exist between subjective processes and modes of production. In a second moment, we return to three films made in Pernambuco, Doméstica (2012), by Gabriel Mascaro, O Som ao Redor (2013) by Kleber Mendonça and Febre do Rato (2012) by Cláudio Assis, all of them crossed by a desire to reflect on the community. With the marks of the demonstrations, we put new questions to the representations and devices of the works.