Manifesto da Arte Quase Bruta

Revista Acadêmica Online

Endereço:
Rua Coronel Eduardo Costa - 75 - Ernesto Geisel
João Pessoa / PB
58075250
Site: https://www.revistaacademicaonline.com/
Telefone: (83) 9616-1090
ISSN: 23595787
Editor Chefe: Shirley Cavalcante
Início Publicação: 22/01/2015
Periodicidade: Bimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Multidisciplinar

Manifesto da Arte Quase Bruta

Ano: 2020 | Volume: 6 | Número: 30
Autores: Arsénio Rosa
Autor Correspondente: Arsénio Rosa | [email protected]

Palavras-chave: MANIFESTO ARTÍSTICO;ESTÉTICA; ARTE

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em 1848,  inspirados na pintura de Jonh Constable, os pintores da Escola de Barbizon (primeiro movimento artístico moderno) elegeram a Natureza, pintando-a diretamente. A Natureza, sobre a Natureza Humana, fixou-se, a partir daí, em toda a evolução da Arte Moderna. Esse domínio expressou-se na arte fundamental: no cubismo de Picasso Guernica traduz o animal sobre o homem no humano; o grito, de O Grito, de Munch, é o grito da Natureza sobre a Natureza Humana; e o Urinol, de Duchamp, é o representante do Homem Poluidor da Natureza sobre todas as variantes que lhe associam. O Ambiente, ou a Causa Ambiental, motivo primeiro da preocupação global de hoje, não é de hoje na Arte, é dos princípios da Arte Moderna. William Morris, na década de 1880, na Inglaterra,  fundou o movimento Arts & Crafts preocupado com a poluição crescente da produção industrial. A Arte Quase Bruta impõe-se como corrente artística Consciente do Problema Ambiental em sintonia com a preocupação global do século XXII  e a evolução da Arte e da Estética.
 
A evolução da Arte Moderna, das correntes mais plásticas, como o Fauvismo, às mais geométricas, como o De Stijl e o Construtivismo, às mais interventivas, como as secessões de Viena, de Berlim e de Munique, o Dadaísmo, o Acionismo Vienense e o Fluxus, opôs-se à arte imposta por pares, ou grupos, académicos, mercantis e institucionais. Contudo, a Arte  Contemporânea, iniciada na década de 1950 para o domínio artístico de hoje, é dos pares: em tudo idênticos aos antigos, aos que a Arte Moderna, de sua origem, se opôs. A Arte Quase Bruta opõe-se às corporações especulativas a favor da verdade da Arte e da Estética, elege a Obra de Arte contra o elitismo e defende-a na sua origem: autónoma na antes do curador, do crítico e do expositor.
 
A evolução da Estética, sobretudo pela Pintura (disciplina que dominou na quase totalidade dos movimentos artísticos modernos), convergiu no extremo oposto ao Realismo, o Conceptual: na Ideia. A Arte é, consequentemente, Ideia. E se a Arte é Ideia um novo Movimento Artístico tem de nascer não de um bando, seja artístico, político, ou de cabaré, mas da Ideia. E a Arte Quase Bruta, deste Manifesto,  nasceu da Ideia: da minha ideia sobre a pintura de Eusébio Almeida em consonância com as exigências da Arte e da Estética, original, conceptual no significante, não-neutra. A Arte Quase Bruta é da Ideia: da Estética, da Arte e da maximização cognitiva que o Homem atingiu, na atualidade, a vizinhança do Estado Crítico.



Resumo Inglês:

In 1848, inspired by the painting by Jonh Constable, the painters at the Barbizon School (the first modern artistic movement) chose Nature, painting it directly. Nature, on Human Nature, was established, from there, on the entire evolution of Modern Art. This domain was expressed in fundamental art: in Picasso Guernica's cubism translates the animal over man into the human; the cry, from O Grito, from Munch, is the cry of Nature over Human Nature; and Duchamp's Urinal, is the representative of the Man who pollutes Nature over all the variants associated with it. The Environment, or the Environmental Cause, the main reason for today's global concern, is not new in Art, it is one of the principles of Modern Art. William Morris, in the 1880s, in England, founded the Arts & Crafts movement concerned with the increasing pollution of industrial production. Almost Brute Art imposes itself as an artistic current Conscious of the Environmental Problem in line with the global concern of the 21st century and the evolution of Art and Aesthetics.
 
The evolution of Modern Art, from the most plastic currents, such as Fauvism, to the most geometric, such as De Stijl and Constructivism, to the most interventional, such as the Vienna, Berlin and Munich sections, Dadaism, Viennese Shareholding and o Fluxus, opposed the art imposed by peers, or groups, academic, commercial and institutional. However, Contemporary Art, initiated in the 1950s for the artistic domain of today, belongs to peers: in everything identical to the old ones, to which Modern Art, from its origin, was opposed. Almost Brute Art opposes speculative corporations in favor of the truth of Art and Aesthetics, chooses the Work of Art against elitism and defends it in its origin: autonomous before the curator, critic and exhibitor.
 
The evolution of Aesthetics, mainly through Painting (a discipline that dominated almost all modern artistic movements), converged in the extreme opposite to Realism, the Conceptual: in the Idea. Art is, consequently, an Idea. And if Art is an Idea, a new Artistic Movement must be born not from a group, be it artistic, political, or cabaret, but from the Idea. And the Almost Brute Art, of this Manifesto, was born from the Idea: from my idea about the painting of Eusébio Almeida in line with the demands of Art and Aesthetics, original, conceptual in the significant, non-neutral. Almost Brute Art belongs to the Idea: of Aesthetics, Art and the cognitive maximization that man has at present reached the neighborhood of the Critical State.



Resumo Espanhol:

En 1848, inspirados en la pintura de John Constable, los pintores de la Escuela Barbizon (el primer movimiento artístico moderno) eligieron la Naturaleza, pintándola directamente. La naturaleza, en la naturaleza humana, se estableció, a partir de ahí, en toda la evolución del arte moderno. Este dominio se expresó en el arte fundamental: en Picasso Guernica el cubismo traduce lo animal sobre el hombre en lo humano; el grito, de O Grito, de Munch, es el grito de la naturaleza sobre la naturaleza humana; y el Orinal de Duchamp, es el representante del Hombre que contamina la Naturaleza sobre todas las variantes asociadas con ella. El Medio Ambiente, o la Causa Ambiental, la razón principal de la preocupación global de hoy, no es nueva en el Arte, es uno de los principios del Arte Moderno. William Morris, en la década de 1880, en Inglaterra, fundó el movimiento Arts & Crafts preocupado por la creciente contaminación de la producción industrial. El arte casi bruto se impone como una corriente artística Consciente del problema ambiental en línea con la preocupación global del siglo XXII y la evolución del arte y la estética.
 
La evolución del arte moderno, desde las corrientes más plásticas, como el fauvismo, hasta las más geométricas, como De Stijl y el constructivismo, hasta las más intervencionistas, como las secciones de Viena, Berlín y Múnich, el dadaísmo, el accionariado vienés y o Fluxus, opuesto al arte impuesto por pares, o grupos, académicos, comerciales e institucionales. Sin embargo, el Arte Contemporáneo, iniciado en la década de 1950 para el dominio artístico de hoy, es un par: todo idéntico a los antiguos, al que se oponía el Arte Moderno, desde su origen. Casi el arte bruto se opone a las corporaciones especulativas a favor de la verdad del arte y la estética, elige la obra de arte contra el elitismo y la defiende en su origen: autónoma ante el curador, crítico y expositor.
 
La evolución de la estética, principalmente a través de la pintura (una disciplina que dominaba casi todos los movimientos artísticos modernos), convergió en el extremo opuesto al realismo, lo conceptual: en la idea. El arte es, en consecuencia, una idea. Y si el arte es una idea, un nuevo movimiento artístico debe nacer no de un grupo, ya sea artístico, político o de cabaret, sino de la idea. Y el Arte Casi Bruto, de este Manifiesto, nació de la Idea: de mi idea sobre la pintura de Eusébio Almeida en línea con las demandas del Arte y la Estética, original, conceptual en lo significativo, no neutral. Casi el arte bruto pertenece a la idea: de la estética, el arte y la maximización cognitiva que el hombre ha alcanzado actualmente en el vecindario del Estado crítico.