Este artigo apresenta descrições etnográficas sobre serviços rituais (artefatos, bebidas e alimentos, por exemplo) colocados a espíritos chamados de mistérios por pessoas da República Dominicana. Descrevo algumas dessas prestações para discutir como meus interlocutores dominicanos se engajam com artefatos e substâncias nos quais estão articulados conhecimento sobre formas de viver, paisagens e modos de produzir sensibilidades. Saliento que, através de tais engajamentos, algumas pessoas incorporam em seu cotidiano mais do que espíritos. O que vem à tona por meio desses encontros táteis (e sensíveis num sentido mais amplo) são certas relações, seus efeitos e possibilidades de transformação no presente.