A inovação está presente em discussões de várias esferas da sociedade, tendo em vista sua natureza estratégica para o desenvolvimento de regiões e países. A partir da Teoria da Hélice Tríplice, que discute a interação entre universidades, empresas e governo para a promoção da inovação, o estudo objetivou mapear a atuação dos Núcleos de Inovação Tecnológica dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia de Minas Gerais e do Espírito Santo. A pesquisa foi qualitativa e descritiva, realizada por meio de um estudo multicasos. Foram aplicados questionários do Formulário para Informações sobre a Política de Propriedade Intelectual das Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação do Brasil (MCTIC, 2017) a coordenadores ou integrantes dos Núcleos de Inovação Tecnológica dos cinco Institutos Federais mineiros e do Instituto Federal do Espírito Santo, que obteve um desempenho significativo em depósito de patentes no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) em 2016. Após a compreensão do panorama geral, realizaram-se perguntas abertas aos coordenadores de dois Núcleos de Inovação Tecnológica para aprofundamento da análise. Verifica-se a adoção de grande parte das medidas propostas em lei para a manutenção dessas organizações, mas percebe-se que o sistema é falho quando se trata da relação com o setor produtivo.