De um modo sucinto, tentamos refletir como nos relacionamos com as marcas, como estas nos aparecem como derradeiros refúgios de liberdade. Espécie de upgrads que visam colmatar espaços em branco da nossa existência estilhaçada. Falar de marcas é falar de afetos, emoções, sensações, desejos. É falar sobre relação estranha que estabelecemos com as coisas. Desenvolvemos uma ligação cada vez maior com as marcas, cultivamos, veÃculos intensos. Assim, a razão tecnocientÃfica, que tinha a pretensão de dessacralizar o real, foi explorando outras formas de sagrado, produzindo novas mitologias.