MARTIN BUBER, DIÁLOGOS E ALTERIDADE NA EDUCAÇÃO
Periferia
MARTIN BUBER, DIÁLOGOS E ALTERIDADE NA EDUCAÇÃO
Autor Correspondente: José Mauricio de Carvalho | [email protected]
Palavras-chave: Buber; Filosofia; Diálogos; Alteridade; Educação.
Resumos Cadastrados
Resumo Português:
Neste trabalho examina-se os principais textos do filósofo judeu Martin Buber sobre educação. Assim, mostra-se como ele associou as concepções pedagógicas mais conhecidas no mundo ocidental, que focam respectivamente: i) na liberdade e autonomia do aluno; ii) na modelagem do seu comportamento. Essas duas concepções ganham mais consistência se forem superadas em uma síntese num nacionalismo universalista. Portanto, mostrando a insuficiência de ambas as concepções, Buber, explicou que encontrava no judaísmo os elementos para um humanismo universalista e para uma educação construída no diálogo e na alteridade. Sua proposta educacional se baseava nas suas teses antropológicas de que homem descobre o sentido de sua vida quando se relaciona pela palavra princípio Eu – Tu e faz a experiência do mundo mediante a palavra princípio Eu – Isso. Quem fica só na experimentação do mundo limitase ao conhecimento objetivo que vem da ciência e permanece na periferia da verdadeira realidade. Sendo assim, comenta-se rapidamente os elementos da fenomenologia do diálogo buberiano que se forma a partir dos dois pares de palavras-princípios. Essa questão toca no centro de seu pensamento fenomenológico e no núcleo de sua contribuição à fenomenologia da intersubjetividade.