O jogo é uma atividade natural na evolução dos processos psicológicos básicos, além de ser um objeto sociocultural em que a matemática está diretamente envolvida. Quando uma criança brinca, demonstra prazer em aprender e tem oportunidade de lidar com suas pulsões em busca da satisfação de seus desejos. Ao vencer as frustrações aprende a agir estrategicamente diante das forças que operam no ambiente e reafirma sua capacidade de enfrentar os desafios com segurança e confiança. A aplicação dos jogos em sala de aula surge nesse contexto, como uma oportunidade de socialização entre os alunos, busca a cooperação mútua e participação da equipe na busca incessante de elucidar o problema proposto pelo professor. Por meio dos jogos, temos a possibilidade de abrir espaço para a presença do lúdico na escola, não só como sinônimo de recreação e entretenimento, mas utilizando os jogos como fonte de recursos valiosos na exploração e experimentação de diferentes situações lúdicas que desenvolvam a criatividade, a iniciativa e a intuição, enfim, o prazer, elemento indispensável para que ocorra aprendizagem significativa. Ensinar matemática é desenvolver o raciocínio lógico, estimular o pensamento independente, a criatividade e a capacidade de resolver problemas, elementos intrínsecos ao jogo e que o tornam grande aliado do professor nesse processo de estimulador e incentivador de experiências significativas.