O presente artigo busca abordar as discussões acerca das teses desenvolvidas sobre o “Trabalho Imaterial”, categoria que surgiu a partir das transformações no mundo do trabalho, do crescimento dos setores de serviços e produtos que não resultam na produção de bens palpáveis ou quantificáveis. A partir deste contexto, alguns autores passam a tratar estas transformações como sendo uma superação das condições exploratórias e antagônicas provenientes da ordem do capital, assim como a defasagem da teoria do valor-trabalho. Diante disto, será levantada a necessidade da reproblematização conceitual das teorias sobre trabalho e processos de produção de valor, questionando o caráter imaterial desta nova categoria e a sua relação com a reprodução de capital.