Maternal deaths: the need to rethink coping strategies

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ISSN: 2175-6783
Editor Chefe: Ana Fatima Carvalho Fernandes
Início Publicação: 10/01/2000
Periodicidade: Diário
Área de Estudo: Ciências da Saúde

Maternal deaths: the need to rethink coping strategies

Ano: 2014 | Volume: 15 | Número: 4
Autores: A. C. E. Áfio, M. A. L. Araujo, A. F. B. Rocha, R. F. V. Andrade, S. P. Melo
Autor Correspondente: M. A. L. Araujo | [email protected]

Palavras-chave: Maternal Mortality, Women’s Health, Epidemiological Surveillance.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O estudo teve como objetivo analisar os óbitos maternos e apresentar a Razão de Mortalidade Materna no município de Fortaleza, Nordeste do Brasil, nos anos de 2008 a 2010. Estudo descritivo. Os dados foram colhidos do Sistema de Informação de Mortalidade e das fichas de investigação de óbito materno da Secretaria de Saúde do município. Foram analisados 56 óbitos maternos, com uma Razão de Mortalidade de 39,75/100.000 nascidos vivos. A faixa etária predominante foi de 20 a 29 anos de idade (50,0%). Dentre os óbitos maternos obstétricos diretos, os transtornos hipertensivos foram as causas mais prevalentes (50,0%). Nos obstétricos indiretos, foram as doenças infecciosas e parasitárias (28,1%). Quase a totalidade dos óbitos eram evitáveis ou provavelmente evitáveis (91,1%). Pode-se inferir que a maioria dos óbitos poderia ter sido evitada por meio da garantia da qualidade da atenção pré-natal.



Resumo Inglês:

This study aimed to analyze maternal deaths and present the Maternal Mortality Ratio in the city of Fortaleza, in the Northeast region of Brazil, from 2008-2010. This is a descriptive study. Data collection occurred in the Mortality Information System and in the maternal death investigation files of the Local Health Department. Fifty-six maternal deaths were investigated with a Maternal Mortality Ratio of 39.75/100,000 live births. The prevalent age group was 20-29 years (50.0%). Hypertensive disorders (50.0%) were the most prevalent causes of direct obstetric deaths. As for indirect obstetric deaths, infectious and parasitic diseases (28.1%) prevailed. Nearly all deaths were considered preventable or possibly preventable (91.1%). Thus, it can be assumed that most deaths could have been avoided by ensuring the quality of prenatal care.