MEA CULPA: MASCULINIDADES E VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NA CONSTRUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA DE DOCA STREET (1976-2006)

Revista Todavia

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ISSN: 2179-1369
Editor Chefe: Luciana Garcia de Mello
Início Publicação: 09/07/2010
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Arqueologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Geografia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Teologia, Área de Estudo: Linguística, Letras e Artes, Área de Estudo: Artes

MEA CULPA: MASCULINIDADES E VIOLÊNCIA CONTRA MULHERES NA CONSTRUÇÃO AUTOBIOGRÁFICA DE DOCA STREET (1976-2006)

Ano: 2020 | Volume: 7 | Número: 1
Autores: Laura de Oliveira Motta
Autor Correspondente: Laura de Oliveira Motta | [email protected]

Palavras-chave: autobiografia; masculinidades; feminicídio.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Em dezembro de 1976 ocorre, na Praia dos Ossos (RJ), um feminicídio que mobiliza grande parte da imprensa nacional e se torna um divisor de águas no que diz respeito à publicização da luta pelo fim da violência contra mulheres. A autoria do crime é assumida por Doca Street que, às vésperas do ano novo, atenta contra a vida de sua companheira, Ângela Diniz. Trinta anos mais tarde, Doca torna pública, através de uma narrativa autobiográfica, sua história de vida e sua relação com a vítima. Essa narrativa, publicada em 2006, recebeu o título de  Mea Culpa, sendo apresentada como o depoimento que rompe trinta anos de silêncio. Parece ser possível estabelecer conexões entre a produção identitária de Doca e a masculinidade histórica disponível no contexto do crime. Aqui, partindo da análise do discurso, pretende-se levar adiante uma reflexão sobre masculinidade, gênero e identidade na autobiografia assinada por Doca.