Mecanismos de Defesa em Pacientes Oncológicos Recidivados: Um Estudo Clínico-Qualitativo

Revista Psicologia em Pesquisa

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Telefone: (32) 2102-3103
ISSN: 1982-1247
Editor Chefe: Fatima Caropreso
Início Publicação: 28/02/1997
Periodicidade: Quadrimestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Psicologia

Mecanismos de Defesa em Pacientes Oncológicos Recidivados: Um Estudo Clínico-Qualitativo

Ano: 2013 | Volume: 7 | Número: 2
Autores: Rodrigo Sanches Peres, Gizelle Mendes Borges
Autor Correspondente: Rodrigo Sanches Peres | [email protected]

Palavras-chave: Psico-Oncologia, psicologia clínica da saúde, mecanismos de defesa, Psycho-Oncology, clinical health psychology, defense mechanisms

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O presente estudo objetivou investigar os mecanismos de defesa empregados por pacientes oncológicos adultos recidivados. Trata-se de um estudo clínico-qualitativo, do qual participaram oito pacientes avaliados a partir do emprego de uma entrevista. A definição do número de participantes envolveu o critério de saturação. As entrevistas foram gravadas em áudio, transcritas na íntegra e analisadas de maneira independente. A racionalização, a regressão, a projeção e a denegação foram os mecanismos de defesa identificados com maior frequência, possivelmente em função da vivência da recidiva e do elevado poder disruptivo que a caracteriza. Conclui-se que a compreensão do funcionamento defensivo daqueles que se deparam com esse acontecimento pode auxiliar no aprimoramento da assistência multidisciplinar oferecida aos mesmos.



Resumo Inglês:

The present study aimed to investigate the defense mechanisms used by patients with relapsed cancer. This is a clinical-qualitative study, which involved eight patients evaluated with a interview. The definition of the number of participants involved the saturation criteria. The interviews was audio-recorded, totally transcribed and analyzed independently. Rationalization, regression, projection, and denial were the defense mechanisms more frequently identified, possibly due the experience of relapse and its disruptive power. We conclude that the understanding of the defensive functioning of those who live this event can improve the multidisciplinary assistance offered to them.