O desenvolvimento tecnológico deixa cada vez mais acirrada a disputa por novos mercados e a criação de novos campos de trabalho, enquanto outros são extintos, gerando também um impacto paradoxalmente negativo. Diante desse contexto, surge o questionamento: o que fazer com a mão de obra dos rurÃcolas que perderam seus postos de trabalho devido à mecanização do corte da cana-de-açúcar? Assim, o presente artigo tem como objetivo analisar a tomada de decisão da Destilaria S/A referente à Lei Estadual n. 11.241, de São Paulo, que dispõe a respeito da mecanização da colheita da cana-de-açúcar, observando asações da empresa referentes aos postos de trabalho que serão extintos com essa mecanização. Para tanto, foi realizada pesquisa bibliográfica e aplicados 100 questionários estruturados para os rurÃcolas e 1 questionário para o gestor da empresa pesquisada, no qual se observou que a empresa está desenvolvendo projetos sociais de capacitação aos rurÃcolas, para os realocar em outros cargos na empresa, contribuindo, dessa forma, para diminuir os impactos negativos dessa tecnologia.