MEDIÇÕES POR COVARIÂNCIA DE VÓRTICES TURBULENTOS DOS FLUXOS DE CALOR LATENTE, SENSÍVEL, MOMENTUM E CO2 SOBRE O RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE CURUÁ-UNA – PA

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ISSN: 2179-460X
Editor Chefe: Marcelo Barcellos da Rosa
Início Publicação: 30/11/1979
Periodicidade: Quadrimestral

MEDIÇÕES POR COVARIÂNCIA DE VÓRTICES TURBULENTOS DOS FLUXOS DE CALOR LATENTE, SENSÍVEL, MOMENTUM E CO2 SOBRE O RESERVATÓRIO DA USINA HIDRELÉTRICA DE CURUÁ-UNA – PA

Ano: 2016 | Volume: 38 | Número: Especial
Autores: Roseilson Souza do Vale, Raoni Aquino Silva de Santana, Júlio Tóta da Silva, Scott Dennis Miller, Rodrigo Augusto Ferreira de Souza, Giórgio Arlan da Silva Picanço, Ana Carla dos Santos Gomes, Raphael Pablo Tapajós, Mário Rodrigues Pedreiro
Autor Correspondente: Roseilson Souza do Vale | [email protected]

Palavras-chave: fluxo, turbulência, vento

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Medidas dos fluxos de calor latente, sensível, momentum e CO2 foram realizadas no período de 15 a 26 de junho de 2015 sobre o reservatório da Usina Hidrelétrica de Curuá-Una (PA). O sistema de fluxo está localizado a montante do canal principal do reservatório com altura de 3 m acima da superfície da água, instalado em uma estrutura flutuante. A Usina Hidrelétrica de Curuá-Una foi a primeira usina construída na Amazônia e está em funcionamento a quase 40 anos. Durante sua instalação, a vegetação ao redor do canal do rio não foi retirada, o que levou a grandes emissões de gases de efeito estufa para atmosfera. A velocidade do vento foi considerável para manter uma mistura turbulenta mecanicamente. O fluxo de calor latente apresentou correlação significativa com a velocidade do vento (r = 82%). Como consequência do efeito combinado da mistura turbulenta gerada termicamente e mecanicamente os fluxos de calor latente e sensível foram positivos durante todo o período investigado e a camada superficial atmosférica manteve-se instável. O fluxo de CO2 foi dominantemente negativo (84%) caracterizando o reservatório como sumidouro de CO2.