O ambiente escolar é, muitas vezes, o espelho da sociedade e, com isso, se torna palco de tensões e desafios, refletindo diferentes formas de violência. Diante desse cenário, cresce a importância de implantação de estratégias que promovam a convivência pacífica e o respeito mútuo. A mediação de conflitos e as práticas restaurativas surgem como alternativas educativas eficazes para lidar com conflitos de maneira construtiva, prevenindo a violência e promovendo a cultura de paz. Este artigo tem como objetivo discutir a importância da mediação de conflitos como ferramenta eficaz para a prevenção e o combate à violência tanto no ambiente escolar quanto fora dele. Dentre os pontos centrais desse processo estão a escuta ativa e o acolhimento, promovendo o diálogo e o respeito mútuo. A abordagem parte de um olhar mais humanizado, priorizando a construção de relações mais saudáveis e no fortalecimento dos vínculos interpessoais. A metodologia adotada consiste em revisão bibliográfica de autores que tratam das práticas restaurativas, cultura da paz e educação emocional. Os resultados apontam que a mediação, quando aliada à escuta qualificada e ao acolhimento, contribui significativamente para a transformação de realidades marcadas por situações de violência. Entretanto, há desafios estruturais a serem superados para uma implantação definitiva a nível nacional.