A mediação e a contribuição da psicologia à justiça

Barbarói

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ISSN: 1982-2022
Editor Chefe: Marco Andre Cadoná
Início Publicação: 30/06/2008
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: Psicologia, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

A mediação e a contribuição da psicologia à justiça

Ano: 2012 | Volume: Especial | Número: 36
Autores: Marcelo Spalding Verdi
Autor Correspondente: Marcelo Spalding Verdi | [email protected]

Palavras-chave: Psicologia e justiça, mediação, responsabilidade

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Desde seus primeiros passos como ciência, a Psicologia tem sido requisitada a colaborar com a Justiça. Sob o paradigma positivista, a interlocução entre a Psicologia e o Direito desenvolveu-se simultaneamente às importantes mudanças na subjetividade e nas estruturas sociais que transformaram a sociedade ao longo do século XX. Diante da crescente demanda por compreensão da conduta humana em uma sociedade cada vez mais complexa, a Psicologia respondeu à altura e conquistou, pela via pericial, um lugar de destaque entre as disciplinas auxiliares da Justiça. No entanto, inserida na lógica adversarial do processo judicial e com uma função meramente avaliativa, esse tipo de contribuição logo demonstrou significativas limitações. Para superar as limitações da perícia psicológica e prestar auxílio efetivo às pessoas na solução dos conflitos nos quais se envolvem, ativando a responsabilidade nas pessoas e combatendo a tendência à judicialização da vida, a Psicologia deverá tomar a Mediação como referência na busca de qualificação de sua contribuição à Justiça.



Resumo Inglês:

Since its beginning as a science, Psychology has been required to cooperate with the Justice. Under the positivist model, the dialogue between Psychology and Law developed simultaneously to the expressive changes in subjectivity and in social structures that transformed society during the 20th century. Considering the growing demand for understanding the human conduct in an increasingly complex society, Psychology has answered as was expected and it conquered, as a provider of expert opinions, a prominent place among the auxiliary disciplines of Justice. However, embedded in the logic of the adversarial judicial process and with a function only to evaluation this kind of contribution soon demonstrated significant limitations. To overcome the limitations of the expert psychological evaluation for legal purposes and provide effective help to people in solving the conflicts in which they engage, empowering people and combating the trend toward judicialization of life, Psychology should take Mediation as a reference in the search of the qualification of its contribution to Justice.