Avaliar o uso de medicamentos diferentes em pacientes com Distúrbios Craniomandibulares com e sem dissociação. 111 indivíduos com Distúrbios Craniomandibulares + dissociação, 36 com Distúrbios craniomandibulares sem dissociação e 16 controles foram avaliados de forma completa usando história dos sinais e sintomas, palpação muscular e articular, e história da queixa principal e critérios para Distúrbios Craniomandibulares e bruxismo. A Escala de Experiências Dissociativas (DES) e questionários foram usados para obter informação sobre o grau de dissociação e medicação. 100% dos indivíduos com Distúrbios craniomandibulares + Dissociação, Distúrbios craniomandibulares e Sem Dissociação e Controles tinham uma história de uso de medicação. Os grupos experimentais e controle não foram diferentes na frequência do uso de vários tipos de medicação; entretanto, a quantidade de medicação relatada foi maior no grupo Distúrbios craniomandibulares + Dissociação (Teste Kruskal-Wallis, p=0.02). Houve associação positiva e significante entre grau de dissociação e a quantidade de medicação usada no grupo Distúrbios Craniomandibulares com Dissociação. Observou-se uma correlação positiva e significante entre grau de dissociação e quantidade de medicação usada no grupo Distúrbios craniomandibulares com Dissociação (p<0.006). Os grupos Distúrbios craniomandibulares + Dissociação, Distúrbios craniomandibulares- Dissociação e controle tinham história de uso de muitos medicamentos diferentes, a quantidade de analgésicos/antiinflamatórios, relaxantes musculares, ansiolíticos e antidepressivos usada foi maior no grupo Distúrbios craniomandibulares com Dissociação. Muitos indivíduos com Distúrbios craniomandibulares apresentam valores significantes em dissociação, sendo necessária uma avaliação completa .
To assess the use of different medications in CMD patients with and without medication. 111 CMDs with dissociation and 36 CMDs individuals without dissociation were assessed comprehensively using history of signs and symptoms, muscle and joint palpation and history of chief complaint and proper criteria for CMD and bruxism. The Dissociative Experience Scale (DES) and questionnaires were used to gather information about the level of dissociation and different medication use. 100% of those individuals with CMDs + dissociation, CMDs-Dissociation and controls had a history of previous use of medication. The experimental and control groups did not differ in the frequency of history of medication, however, the amount of reported medication was greater in the group with CMD and dissociation (Kruskal-Wallis test p=0,02). There was a positive and significant association between the degree of dissociation and the amount of medication use in the CMD + Dissociation group. The CMDs + Dissociation, CMD-Dissociation and the control groups used a variety of medications, the amount of analgesics/ anti-inflammatory drugs, muscle relaxants, anti-anxiety and antidepressants drugs was greater in the CMD + dissociation group. The amount of antidepressants used by the CMDs + Dissociation group was greater and significant (p=0.02). A positive and significant correlation was observed in the amount of medication use and scores in dissociation in the CMDs + dissociation group (Pearson r=0.006). Many CMDs individuals present significant scores in dissociation, thus, a comprehensive evaluation of such patients is mandatory.