MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO: a relação cidade-natureza nos planos urbanísticos da cidade de Natal no Século XX

OKARA: Geografia em debate

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ISSN: 1982-3878
Editor Chefe: Richarde Marques da Silva
Início Publicação: 31/05/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Geografia

MEIO AMBIENTE E PLANEJAMENTO: a relação cidade-natureza nos planos urbanísticos da cidade de Natal no Século XX

Ano: 2008 | Volume: 2 | Número: 2
Autores: Adriana Carla de Azevedo Borba, Marcelo dos Santos Chaves
Autor Correspondente: Adriana Carla de Azevedo Borba | [email protected]

Palavras-chave: planejamento urbano, urbanização, urbanismo, meio ambiente

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Trata do estudo acerca da relação cidade  ‐ natureza nos Planos Urbanísticos da
cidade de Natal no século XX, no qual se buscou identificar e analisar os principais
documentos que inserem as ideias ambientais dentro dos planos urbanísticos
citadinos; contextualizar política e economicamente o cenário em que acontecem
as modificações em cada plano estudado; e caracterizar os planos urbanísticos e
diretores de Natal, elaborando categorias de análise de tais instrumentos.
Procura‐se com este estudo contribuir no processo maior de resgate da história
de Natal: dada à carência dos registros históricos, espera‐se com este trabalho,
estimular também outros nichos de pesquisa que auxiliem numa maior
compreensão acerca dos processos de transformação da cidade. Além disto,
propõe‐se a servir como um instrumento para orientar a elaboração de futuros
planos urbanísticos da cidade, especificamente no que se refere às questões
ambientais. O estudo pautou‐se em pesquisa documental (sobretudo os planos
urbanísticos e diretores objetos de estudo) e bibliográfica (periódicos da internet
e livros). Verificaram‐se quatro tipologias de planos: os que possuem mais
destaque na saúde e estética (1901, 1929, 1935); técnica e ciência (1968);
zoneamento e controle (1974 e 1984) e meio ambiente (1994 e 1999). Os indícios
encontrados apontam para a inserção de idéias ambientais por exigência
governamental, notadamente no plano de 1994, e em geral com pouca ou
nenhuma participação popular – e sem que a mesma apreendesse seus
significados e implicações.