O presente estudo tem por objetivo verificar se empresas com alto índice de satisfação de seus colaboradores têm, em seus resultados financeiros, impactos resultantes deste fator, de maneira a explorar se é justificável, sob o ponto de vista financeiro, a corrente preocupação das organizações em valorizar as necessidades dos profissionais, elaborando políticas de bem-estar e de preocupação com as várias dimensões da vida dos empregados. Para tanto foi utili-zado como laboratório uma disciplina aplicada na Universidade Federal Fluminense que se utiliza de jogos de empresas simulados para que os alunos vivenciem decisões cotidianas de empresas num mercado específico, nas áreas de produção, planejamento estratégico, marketing, recursos humanos, financeira e presidência. A justificativa para este estudo está na tentativa de analisar se os aspectos comportamentais são aderentes aos princípios econômicos, de maximização da riqueza para o acionista. A coleta de dados se deu através dos relatórios de resultados empresariais divulgados pelo simulador e por questionários de avaliação do grau de satisfação no trabalho aplicado a todas as empresas. Os resultados mostraram que a relação entre satisfação e desempenho existiu, uma vez que as empresas mais bem colocadas na classificação das melhores empresas para trabalhar dentro do ambiente simulado encerraram suas atividades no jogo com os melhores resultados no que se refere a rentabilidade.