O envelhecimento da população é uma realidade constatada em várias nações não sendo surpreendente que ele venha se colocando como um desafio também no Brasil. Neste contexto, nota-se que idosos institucionalizados apresentam um perfil diferenciado, grande nível de sedentarismo, carência afetiva, perda de autonomia causada por incapacidades físicas e mentais. Estes fatores contribuem para a grande prevalência de limitações físicas e comorbidades refletindo na independência e autonomia. Diante deste cenário objetivou-se ofertar atividades de educação em saúde; desenvolver ações lúdicas em prol da melhoria da qualidade de vida de idosos residentes em uma instituição de longa permanência. O projeto encontra-se em desenvolvimento e até o momento, foi possível desenvolver dinâmicas, oficinas de pintura, desenho, culinária, jogos como bingo e atividades que estimulassem a desenvoltura corporal com música. Estas atividades são realizadas as segundas e terças-feiras com participação média de 7 á 10 idosos. Ressalta-se o número reduzido de participantes, diante de 111 idosos institucionalizados, o que pode estar atrelado ao comodismo e a falta de interesse. Além disso, nota-se algumas dificuldades como incapacidade de raciocínio, entendimento e manipulação de dois objetos ao mesmo tempo entre os participantes. Entretanto, as ações têm permitido com que os idosos interajam com o ambiente, dentro dos limites de suas potencialidades, o que poderá contribuir para eficácia pessoal e que se sintam envolvidos, condições que têm efeitos positivos sobre sua adaptação global.