O objetivo deste artigo é analisar as expedições realizadas por Mário de Andrade e Murilo Santos, com vistas a destacar os registros audiovisuais feitos por estes pesquisadores, abordando o produto como fonte de memória das práticas culturais realizadas em São Luís do Maranhão. A partir dos conceitos de memória, espaço e identidade, dialogando com as novas tecnologias e as suas aplicabilidades na ligação do passado com o presente, discute-se as contribuições dos acervos audiovisuais como fatores preponderantes para a preservação da memória. Além disso, reforça-se a importância do estudo e da divulgação do acervo histórico das manifestações culturais através dos novos espaços disponibilizados no meio digital, pontuando as novas formas de organização, acessibilidade e disponibilização de tais práticas.