Para refletir sobre as relações entre memória e esquecimento no cotidiano hipermidiático da modernidade tardia, traçamos uma análise do chamado Big data, o grande excesso de informações que se espalham pela rede, e, em paralelo, do curta Toda a memória do mundo (1956), de Alain Resnais. Vivemos em um contexto de alta rotatividade, produção e armazenamento de conteúdos múltiplos, viabilizado por tecnologias de computação e pela internet. Frente a pedagogias da memória que permeiam essa cultura e a projetos reais de armazenamento total do Big data, qual seria a função e o lugar do esquecimento?