Este estudo analisa as implicações educacionais das pesquisas sobre memória desenvolvidas por Elizabeth Loftus e Daniel Schacter. Os estudos de Loftus demonstram como a memória é suscetível a distorções e reconstruções, evidenciando que informações incorretas podem ser incorporadas ao conhecimento dos alunos através de sugestões e contextos inadequados. Paralelamente, a teoria dos "sete pecados da memória" de Schacter oferece um quadro teórico para compreender os desafios cognitivos no processo de aprendizagem, desde o esquecimento natural até dificuldades de recuperação de informações. A integração dessas perspectivas revela a necessidade de repensar práticas pedagógicas à luz do funcionamento real da memória. Além do mais, o estudo destaca como educadores podem desenvolver estratégias mais eficazes considerando esses achados científicos, propondo um ensino que minimize distorções, otimize a retenção de conteúdo e adapte processos avaliativos. As descobertas de Loftus e Schacter não apenas explicam limitações cognitivas, mas também apontam caminhos para transformá-las em oportunidades de aprendizagem significativa, estabelecendo um diálogo essencial entre psicologia cognitiva e educação. Ao sintetizar essas contribuições, o trabalho visa oferecer subsídios teóricos e práticos para educadores, mostrando como o entendimento científico da memória pode fundamentar metodologias de ensino mais alinhadas aos processos cognitivos dos estudantes.