O destaque desta pesquisa encontra-se no levantamento de acervos documentais sobre a Irmandade de Nossa Senhora da Boa Morte, salvaguardados e disponibilizados ao público pelo Centro Cultural da Irmandade da Boa Morte, situado em um dos sobrados coloniais da cidade de Cachoeira – Bahia, e por outras instituições culturais, a exemplo da Fundação Pierre Verger, Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural (IPAC), Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), possuidoras de rica concentração de dossiês sobre memórias da Irmandade, contadas através da documentação acumulada e produzida, constituída de manuscritos, impressos, fotografias, audiovisuais, desenhos, pinturas e outros variados registros informacionais. Sobre o entorno arquitetônico, será revisitado o contexto espacial relativo ao imóvel, onde funciona o Centro Cultural Irmandade da Boa Morte, integrado ao conjunto patrimonial paisagístico da cidade de Cachoeira, legalizado pelo IPHAN / Ministério da Cultura, com passagens históricas de outras formas de moradas em sobrados coloniais da Bahia, especificamente, da cidade onde se estabelece a Irmandade da Boa Morte, Cachoeira. Apresenta breve reflexão teórica-conceitual sobre arquivo e memória e o relacionamento do documento com memória.. Dessa forma, esta pesquisa busca suscitar reflexões sobre patrimônio documental relativo aos arquivos, aos monumentos arquitetônicos e urbanísticos e às manifestações culturais, em sua espacialidade.