OBJETIVOS: Este estudo tem como objetivo analisar a mielomeningocele como uma anomalia congênita prevalente e seus aspectos patológicos gerais, além de destacar medidas potencialmente protetivas e a importância da atenção pediátrica multiprofissional.
MÉTODOS: Foi realizada uma revisão de literatura do assunto, abrangendo estudos sobre mielomeningocele e espinha bífida. Foram analisados, interpretados e reunidos dados epidemiológicos, aspectos patológicos e medidas de prevenção primária, como o consumo de ácido fólico e vitamina B12.
RESULTADOS: A mielomeningocele é a manifestação mais comum de espinha bífida, resultante do não fechamento do tubo neural. Pode ser influenciada por fatores genéticos e ambientais. O consumo de ácido fólico e vitamina B12 tem sido associado à redução do risco de malformações congênitas, incluindo a mielomeningocele. No entanto, essas medidas não eliminam completamente os casos.
CONCLUSÃO: A prevenção primária da mielomeningocele envolve a conscientização sobre a importância do consumo de ácido fólico. No entanto, é fundamental reconhecer que essas medidas por si só não são suficientes para erradicar totalmente a doença. A atenção multiprofissional desempenha um papel crucial na melhoria da qualidade de vida dos pacientes, através de uma abordagem longitudinal e contínua nas redes de atenção.
OBJECTIVES: This study aims to analyze myelomeningocele as a prevalent congenital anomaly and its general pathological aspects, while highlighting potentially protective measures and the importance of multiprofessional care.
METHODS: A theme review was conducted, encompassing studies on myelomeningocele and spina bifida. Epidemiological data, pathological aspects, and primary prevention measures such as the consumption of folic acid and vitamin B12 were analyzed, interpreted, and compiled.
RESULTS: Myelomeningocele is the most common manifestation of spina bifida, resulting from the incomplete closure of the neural tube. It can be influenced by genetic and environmental factors. The consumption of folic acid and vitamin B12 has been associated with a reduced risk of congenital malformations, including myelomeningocele. However, these measures do not completely eliminate cases.
CONCLUSION: Primary prevention of myelomeningocele involves raising awareness about the importance of consuming folic acid and vitamin B12. However, it is essential to recognize that these measures alone are not sufficient to eradicate the disease entirely. Multiprofessional care plays a crucial role in improving patients quality of life through a longitudinal and continuous approach within care networks.