MEPEVIS/ Método de Ensino de Português Escrito e Visual para Surdos: um caminho para o ensino de leitura e escrita para alunos surdos

Revista Arqueiro

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Site: https://seer.ines.gov.br/index.php/revista-arqueiro/issue/view/153
Telefone: (21) 2285-7546
ISSN: 2966-4098
Editor Chefe: Wilma Favorito
Início Publicação: 02/01/2000
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Letras, Área de Estudo: Linguística, Área de Estudo: Multidisciplinar

MEPEVIS/ Método de Ensino de Português Escrito e Visual para Surdos: um caminho para o ensino de leitura e escrita para alunos surdos

Ano: 2024 | Volume: Especial | Número: 46
Autores: Rosana Prado
Autor Correspondente: Rosana Prado | [email protected]

Palavras-chave: educação de surdos, ensino de português escrito, método de ensino, visualidade, education of the deaf, teaching written portuguese, teaching method, visuality

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esta pesquisa surgiu de experiências e práticas pedagógicas que levaram à necessidade de reflexões sobre o ensino de leitura e escrita para surdos. Tivemos como objetivo apresentar um método de ensino de língua portuguesa escrita para surdos, destinado aos anos iniciais do ensino fundamental, com a intenção de contribuir com a formação de professores para o ensino de alunos surdos. Foi realizada uma pesquisa bibliográfica, documental, qualitativa e exploratória. A revisão sistemática de literatura possibilitou acesso aos processos históricos, à legislação e às reflexões teóricas apresentadas. A pesquisa exploratória proporcionou maior familiaridade com o problema para torná-lo mais explícito e pensar sobre ele. As fontes de pesquisa foram livros, artigos, cartas (documento histórico) e apostilas informais sobre o método estudado, de uso pessoal de professoras de surdos em décadas anteriores (1970,1980 e 1990). O Método de Ensino de Português Escrito e Visual para Surdos (MEPEVIS) foi apresentado considerando os seus quatro tipos de ensino (interpretativo, ocasional, aplicado e sistematizado) e também as seis fases de ensino-aprendizagem pelas quais os alunos surdos precisam passar. São elas: conceituação, fixação, avaliação, superação de dificuldades, aplicação e ampliação/generalização. O método evidencia uma aprendizagem por meio de experiências significativas, tendo a Libras como L1 e o português escrito como L2. Os resultados apontam para a importância de divulgar o método para que se torne acessível a todos os professores de surdos, não como uma verdade absoluta, mas como um caminho possível, seguro e bem estruturado.



Resumo Inglês:

This research arose from experiences and pedagogical practices, which led to the need for reflections on teaching reading and writing for the deaf. Our objective was to present a method of teaching written Portuguese for the deaf, aimed at the initial years of Elementary School, with the intention of contributing to the training of teachers for teaching deaf students. Bibliographical, documentary, qualitative and exploratory research was carried out. The systematic literature review provided access to the historical processes, legislation and theoretical reflections presented. Exploratory research provided greater familiarity with the problem to make it more explicit and think about it. The research sources were books, articles, letters (historical document) and informal handouts on the method studied, for personal use by teachers of the deaf in previous decades (1970, 1980, 1990). The Written and Visual Portuguese Teaching Method for the Deaf/MEPEVIS was presented, considering its four types of teaching (Interpretative, Occasional, Applied and Systematized) and also six teaching/learning phases that deaf students need to go through. They are: Conceptualization, Fixation, Evaluation, Overcoming difficulties, Application and Expansion/Generalization. The method highlights learning through meaningful experiences, with Libras as L1 and written Portuguese as L2. The results point to the importance of disseminating it so that it becomes accessible to all teachers of the deaf, not as an absolute truth, but as a possible, safe and well-structured path.