MERCADOR DE VENEZA: HERMENÊUTICA FILOSÓFICA E SUA FUSÃO DE HORIZONTES ENTRE A OBRA DE ARTE E O DIREITO

REVISTA DIÁLOGOS DO DIREITO

Endereço:
Rua Silvério Manoel da Silva, 160, Bairro Colinas
Cachoeirinha / RS
94940-243
Site: http://ojs.cesuca.edu.br/index.php/dialogosdodireito#.UtbtNPaQMmU
Telefone: 51 3396-1000
ISSN: 23162112
Editor Chefe: Angela Kretschmann
Início Publicação: 30/11/2011
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Direito

MERCADOR DE VENEZA: HERMENÊUTICA FILOSÓFICA E SUA FUSÃO DE HORIZONTES ENTRE A OBRA DE ARTE E O DIREITO

Ano: 2013 | Volume: 3 | Número: 5
Autores: Emerson Lima PINTO, Vanessa Steigleder NEUBAUER
Autor Correspondente: E. L. PINTO, V. S. NEUBAUER | [email protected]

Palavras-chave: Filosofia. Direito. Hermenêutica. Interpretação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Esse texto envolve a natureza da obra de arte, por uma análise á esta peça clássica de Shakespeare, a qual representa e suas interfaces com a Filosofia e o Direito. A possibilidade de ofensa aos direitos e garantias fundamentais e a dignidade da pessoa humana surge em nossa reflexão a partir do fio condutor que a hermenêutica filosófica gadameriana oportuniza no processo de hermenêutica que envolve a solução do conflito decorrente da inexecução contratual e da respectiva execução da clausula penal estabelecido no contrato de empréstimo. O Estado- Juiz é demandado a fim de equacionar a lide e, ao que tudo indica, a transação torna-se difícil uma vez que Shylock demonstra uma irascível disposição para composição. Assim este estudo bibliográfico aproximando os conceitos da Hermenêutica Filosófica de Gadamer a literatura de Shakespeare e ilustra a problemática aqui discutida a do princípio da dignidade da pessoa humana possibilita que por meio dele busque-se a proteção, mediante o reconhecimento de posições jurídico-subjetivas fundamentais, contra novas ofensas e ameaças à própria dignidade humana buscando concretizar o programa normativo do princípio da dignidade da pessoa humana que incumbe aos órgãos estatais garantir e, no Mercador de Veneza é garantido a Antônio e, talvez, negado à Shylock.