A mercantilização das mudanças climáticas nos fóruns internacionais e a consolidação de um modelo de desenvolvimento “intermediário” (sustentável?)

Aurora (UNESP. Marília)

Endereço:
Av. Hygino Muzzi Filho, 737 Bairro: Mirante CEP: 17.525-000 - Marília, SP - Mirante
Marília / SP
17525-000
Site: https://revistas.marilia.unesp.br/index.php/aurora/index
Telefone: (14) 3402-1300
ISSN: 1982-8004
Editor Chefe: Agnaldo dos Santos
Início Publicação: 30/11/2007
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Ciências Humanas, Área de Estudo: Antropologia, Área de Estudo: Ciência política, Área de Estudo: Educação, Área de Estudo: Filosofia, Área de Estudo: História, Área de Estudo: Sociologia, Área de Estudo: Multidisciplinar

A mercantilização das mudanças climáticas nos fóruns internacionais e a consolidação de um modelo de desenvolvimento “intermediário” (sustentável?)

Ano: 2012 | Volume: 6 | Número: 1
Autores: Edson José Neves Júnior, André Frota
Autor Correspondente: Edson José Neves Júnior, André Frota | [email protected]

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo procura explicar como o tema das mudanças climáticas foi tratado nos fóruns internacionais, tendo por referência o sistema onusiano e a formação do Regime Internacional das Mudanças Climáticas A principal ideia defendida faz menção ao processo de mercantilização das mudanças climáticas. As soluções para as mudanças climáticas foram convertidos em mercadoria, com a criação do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo e o Mercado de Carbono. Esses instrumentos permitiram a adaptação ao mercado internacional e à ideia de desenvolvimento econômico dos inconvenientes e pressões políticas resultantes das percepções sobre as alterações climáticas. De forma complementar, com a mercantilização ambiental observamos a formação de um grupo de países em desenvolvimento como China, Índia e Brasil, que defendem um modelo "intermediário". Este modelo é traduzido em uma série de reformas, a fim de produzir e obter energia, supostamente sustentável, mas que só são projetados para criar novos produtos, tais como os "produtos verdes", e não para resolver os danos que a ação predatória do homem causou na natureza nos últimos séculos.