Metáforas metalinguísticas de Euclides da Cunha

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ISSN: 19822014
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Início Publicação: 31/12/1974
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Metáforas metalinguísticas de Euclides da Cunha

Ano: 2016 | Volume: 41 | Número: 70
Autores: C. A. M. Guedelha
Autor Correspondente: C. A. M. Guedelha | [email protected]

Palavras-chave: metalinguagem, metáfora, Euclides da Cunha, escrita

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Este artigo apresenta uma leitura das metáforas metalinguísticas do escritor Euclides da Cunha, ou seja, as metáforas que ele utilizou para se referir aos seus dois principais livros, Os Sertões (sobre a guerra de Canudos) e Um paraíso perdido (sobre a Amazônia). O conceito de metalinguagem estabelecido por Jakobson foi fundamental para a pesquisa, que teve como suporte teórico básico o postulado da metáfora conceptual, proposta por Lakoff e Johnson (2002). As metáforas analisadas neste artigo (VINGAR-SE É ESCREVER e UM LIVRO É UM FILHO) foram colhidas de ensaios do escritor e de cartas que ele escreveu a amigos e familiares, “escriturando” a sua escrita por meio da metalinguagem. As reflexões sobre as metáforas assume, com base em Lakoff e Johnson (2002), que a metáfora não é uma questão apenas de linguagem. Ela é também – e fundamentalmente – uma questão de pensamento e ação. As reflexões recorrem a Mota (2003), que também comenta os textos de Euclides.



Resumo Inglês:

This paper presents a reading of the metalinguistic metaphors used by Euclides da Cunha, to refer to his two main books, Os sertões (about The Canudos’ War) and Um paraíso perdido (about Amazonia). The concept of the metalanguage established by Jakobson was fudamental to the research, which had s its basic-theoretical support of Lakoff and Johnson’s conceputal metaphor postulate (2002). The metaphors analyzed in this paper (TO REVENGE IS TO WRITE and BOOK IS A SON) were collected from the writer's essays and letters he wrote to friends and family, rewriting his writing through the metalanguage. Based on Lakoff and Johnson (2002), the reflections assumes that metaphor is not just a matter of language. It is also - and fundamentally - a matter of thought and action. The research uses Mota (2003), which also comments Euclid's texts.