Metade roubada ao mar, metade à imaginação: a cidade do Recife por Carlos Pena Filho

Revista Rascunhos Culturais

Endereço:
Av. Marcio Lima Nantes, s/n, Vila da Barra
Coxim / MS
79.400-000
Site: http://www.revistarascunhos.ufms.br
Telefone: (67) 3291-0210
ISSN: 2177-3424
Editor Chefe: Geovana Quinalha de Oliveira
Início Publicação: 31/12/2009
Periodicidade: Semestral
Área de Estudo: Letras

Metade roubada ao mar, metade à imaginação: a cidade do Recife por Carlos Pena Filho

Ano: 2010 | Volume: 1 | Número: 2
Autores: Amarino Oliveira de Queiroz
Autor Correspondente: Geovana Quinalha de Oliveira | [email protected]

Palavras-chave: Poesia, Cidade, Carlos Pena Filho.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

Personalidade cuja trajetória pessoal e artística se insere no período equivalente ao do movimento modernista brasileiro, o pernambucano Carlos Pena Filho fez registrar ao longo de toda a sua obra poética uma particular experiência de cidade, tendo elegido como espaço crítico e afetivo para a sua criação o contraditório cenário social da cidade de origem, o Recife. Nessa perspectiva, tanto na obra do autor como na de outros criadores como Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Cardozo, Fred Zero Quatro ou Chico Science o ambiente cultural da capital de Pernambuco parece sintetizar aquilo que Micael Herschmann (2000) identifi ca como um esforço de compreensão do espaço da cidade além das “territorialidades exclusivas, bem defi nidas e/ou isoladas”, em que o outro “já não é territorialmente distante ou alheio, mas parte constitutiva da cidade que habitamos”.



Resumo Espanhol:

Oscurecido autor del llamado período modernista brasileño, Carlos Pena Filho registró en su obra una experiencia poética en la que destaca el contradictorio escenario de su Recife natal y la ambigua condición crítico-afectiva a través de la cual discute la ciudad dentro de su ejercicio creativo. Al igual que otros creadores pernambucanos como Manuel Bandeira, João Cabral de Melo Neto, Joaquim Cardozo, Fred Zero Quatro o Chico Science, en la poesía de Carlos Pena Filho el ambiente cultural de la capital de Pernambuco parece sintetizar muchas veces aquello que Micael Herschmann (2000) identifi ca como un esfuerzo para la comprensión de la ciudad intentando ultrapasar las territorialidades exclusivas, bien defi nidas y/o aisladas, y donde el otro ya no será territorialmente distante ni ajeno, sino parte constitutiva del espacio urbano que habitamos.