Este artigo tem como objetivo fazer uma reflexão sobre a natureza metajornalÃstica do Jornal Pessoal que surge no cenário alternativo em 1987, pós-ditadura militar, exigindo direito de comunicação na Amazônia. A noção da metalinguagem como duplo - o Dizer e o Fazer jornalÃsticos do Jornal Pessoal - será apresentada metodologicamente por meio de três casos que marcaram a trajetória histórica do periódico. A análise empÃrica foi coletada das páginas do alternativo e da grande imprensa paraense representada à época pelos jornais O Liberal, O Diário do Pará e a ProvÃncia do Pará. Os autores que embasam a presente reflexão são Roland Barthes, Serge Gruzinski, Downing, Samira Chalhub, Marcondes Filho e Maria Madalena Oliveira. O metajornalismo operado pelo periódico desvela, por meio da investigação e da crÃtica, a arquitetura do jornalismo amazônico a quem deveria por princÃpio oferecer informação de interesse público ao cidadão.