O estudo em questão busca descrever as experiências de mulheres que passaram por partos vaginais em diferentes contextos hospitalares, especificamente em Rurópolis, Pará. Utilizando um método quantiqualitativo, foram realizadas entrevistas com 47 parturientes que tiveram partos normais em duas ou mais gestações, sendo o último parto realizado na Maternidade Municipal de Rurópolis. As respostas foram posteriormente submetidas à análise de conteúdo. Os resultados revelaram que as mulheres que deram à luz fora da Maternidade relataram uma maior incidência de intervenções médicas invasivas, maus tratos e violência verbal durante o trabalho de parto. Em contraste, as mulheres que receberam assistência na maternidade descreveram uma experiência mais positiva. Conclui-se a importância da ambiência e da presença de profissionais qualificados no processo de parturição, ressaltando a necessidade de implementar um modelo de assistência de boas práticas durante o trabalho de parto e parto.
