Hoje, o mundo acadêmico tem produzido câmbios criativos vinculando aspirações pessoais, elementos éticos e práticas de pesquisa compatíveis com desafios políticos e científicos que afetam os modos de sentir e refletir, exigindo um reordenamento epistemológico, metodológico e político que enfatiza a subjetividade como empresa reconstrutiva do sujeito e suas narrativas. Este artigo discute, a partir de dois projetos, metodologias audiovisuais participativas em arte como forma de colaboração social - comunidades, espaços públicos, instituições culturais –, oferecendo ferramentas que ajudem as pessoas a se posicionarem através de vídeos, filmes, fotografias, grafites e outras mídias. Essas metodologias tem um papel significativo como um modo de apreender e valorizar a alteridade, o olhar local, a perspectiva de um grupo, de uma classe, de uma cultura particular.