O artigo procura formular o que seria um pensamento da fome nas obras de Glauber Rocha e de
Antonin Artaud – constituindo, por um lado, uma subversão da noção de antropofagia e por outro, uma
força viva capaz de arrastar as balizas bem assentadas do pensamento ocidental. Tanto num caso como
noutro, a fome aparece como potência transformadora.