O artigo expõe e analisa a concepção de Michel De Certeau sobre a prática historiográfica, identificando uma relação combinatória entre três elementos como dimensão constitutiva do trabalho do historiador. Esses elementos seriam: o lugar social e institucional do qual depende o discurso histórico, os procedimentos especÃficos da pesquisa historiográfica e uma prática singular da escrita na qual se procura reconciliar racionalidade e ficção. Nesse sentido, fazer história implicaria uma produção narrativa inesgotável e interminável referida ao Outro do passado. A partir dessas chaves, esboçamos finalmente uma problematização da tarefa historizadora da filosofia como um tipo de escrita que se encontra ligada com “o ausenteâ€.
The article describes and analyzes the design of Michel De Certeau on historiographical practice, identifying a combinatorial relationship between three elements as the constitutive dimension of the work of the historian. These elements are: social and institutional place upon which the historical speech is built, the specific procedures of historical research and a unique practice of writing which seeks to reconcile rationality and fiction. In the latter sense, to make history would imply both an endless and inexhaustible of that referred narrative production to the Other in the past. From these keys, finally it is outlined a problematization in the historicized task of philosophy as a kind of writing that is linked with "the absent".
El artÃculo expone y analiza la concepción de Michel De Certeau acerca de la práctica historiográfica, identificando una relación combinatoria entre tres elementos como la dimensión constitutiva del trabajo del historiador. Estos elementos serÃan: el lugar social e institucional del cual depende el discurso histórico, los procedimientos especÃficos de la investigación historiográfica y una práctica singular de la escritura en la que se pretende reconciliar racionalidad y ficción. En este último sentido, hacer historia implicarÃa una producción narrativa referida inagotable e interminablemente a lo Otro del pasado. A partir de estas claves, se esboza finalmente una problematización de la tarea historizadora de la filosofÃa como un tipo de escritura que se vincula con “lo ausenteâ€.