Micropolíticas: devir, cooperação dissonante e experiência pura

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ISSN: 1807-8583
Editor Chefe: Basílio Sartor / Suely Fragoso
Início Publicação: 31/12/1996
Periodicidade: Mensal
Área de Estudo: Comunicação

Micropolíticas: devir, cooperação dissonante e experiência pura

Ano: 2022 | Volume: 0 | Número: 54
Autores: Alexandre Rocha da Silva, Mario Alberto Pires de Arruda, André Corrêa da Silva de Araujo, Caio Ramos da Silva, Cássio de Borba Lucas, Demétrio Rocha Pereira, Francisco Menegat, Giovanna Colling, Guilherme da Luz, Jacqueline Kneipp Dal Bosco, João Fabrício Flores da Cunha, Lennon Pereira Macedo, Luis Felipe Silveira de Abreu, Luiza Müller, Márcio Telles, Taís Severo, Alessandra Pereira Werlang
Autor Correspondente: Mario Alberto Pires de Arruda | [email protected]

Palavras-chave: micropolítica, experiência pura, semiótica crítica, comunicação

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

O artigo traça um percurso de definição do conceito de micropolítica em uma visada singular da Semiótica Crítica. Busca suplementos nas teorizações de Deleuze e Guattari para pensá-la enquanto força subjacente a alianças que produzem zonas de devir. Em relação às proposições de Rolnik e Guattari, projeta a compreensão da micropolítica enquanto processo de cooperação dissonante entre sujeitos posicionados em subjetividades distintas, processo que faz esses modelos existenciais desterritorializarem-se. Já considerando as características fenomênicas desse processo, recorre ao pensamento de James e de Lapoujade para compreender que a micropolítica é produzida e intensificada a partir do que esses filósofos chamaram de experiência pura.



Resumo Inglês:

This article traces the definition of the concept of micropolitics in a singular perspective of Critical Semiotics. It seeks supplements in the theories of Deleuze and Guattari to think of it as an underlying force to alliances that produce zones of becoming. Regarding the propositions of Rolnik and Guattari, it proposes the understanding of micropolitics as a process of dissonant cooperation among subjects positioned in distinct subjectivities, a process that makes these existential models deterritorialize themselves. Concerning the phenomenal characteristics of this process, it uses the thought of James and Lapoujade to understand that micropolitics is produced and intensified based on what these thinkers called pure experience.