As malformações congênitas surgem no desenvolvimento embrionário e podem ser funcionais ou estruturais, afetando diversos órgãos e tecidos, podendo ter como causas fatores ambientais, genéticos ou iatrogênicos. Dentre essas malformações, pode-se citar a microtia, que se caracteriza pela malformação da pina, resultando em uma hipoplasia de pavilhão auricular externo, apresentando anormalidade no tamanho, contorno ou ausência total da aurícula e lóbulo, condição que na maioria dos casos é unilateral e resulta em perda auditiva, especialmente quando associada à atresia do canal auditivo. O objetivo deste trabalho foi relatar os principais achados clínicos em um caso de microtia e atresia do conduto auricular externo, congênito em um bovino no estado do Amazonas-BR. Foi atendido pelo Serviço Médico Veterinário do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Amazonas - IFAM, campus Lábrea, uma bezerra mestiça (Jersey + Girolando), para manejo neonatal. Durante o exame físico do animal foi observada alteração anatômica na pina esquerda, caracterizada por microtia de pina e ausência do conduto auditivo externo. Não foram observadas alterações anatômicas na orelha direita. Este caso destaca a necessidade de exame físico e avaliação clínica minuciosa em neonatos, pois anomalias auditivas podem não apresentar sinais neurológicos evidentes.
Congenital malformations arise during embryonic development and can be functional or structural, affecting various organs and tissues, and may be caused by environmental, genetic, or iatrogenic factors. Among these malformations, microtia can be mentioned, which is characterized by malformation of the pinna, resulting in hypoplasia of the external ear, which presents as an abnormality in the size, contour, or total absence of the auricle and lobe, a condition that in most cases is unilateral and often results in hearing loss, especially when associated with atresia of the auditory canal. The objective of this study was to report the main clinical findings in a case of microtia and atresia of the external ear canal, congenital in a bovine in the state of Amazonas. A crossbred (Jersey + Girolando) heifer was treated by the Veterinary Medical Service of the Federal Institute of Education, Science, and Technology of Amazonas - IFAM, Lábrea campus, for neonatal management. During the physical examination of the animal, an anatomical alteration was observed in the left pinna, characterized by pinna microtia and the absence of the external auditory canal. No anatomical alterations were observed in the right ear. This case highlights the need for thorough physical examination and clinical evaluation in neonates, as hearing anomalies may not present with obvious neurological signs.
Las malformaciones congénitas surgen en el desarrollo embrionario y pueden ser funcionales o estructurales, afectando diversos órganos y tejidos, y pueden ser causadas por factores ambientales, genéticos o iatrogénicos. Entre estas malformaciones podemos mencionar la microtia, que se caracteriza por la malformación del pabellón auricular, dando lugar a una hipoplasia del pabellón auricular externo, presentando una anomalía en el tamaño, contorno o ausencia total del pabellón auricular y lóbulo de la oreja, condición que en la mayoría En algunos casos es unilateral y produce pérdida de audición, especialmente cuando se asocia con atresia del canal auditivo. El objetivo de este trabajo fue relatar los principales hallazgos clínicos en un caso de microtia y atresia del conducto auditivo externo, congénita en un bovino en el estado de Amazonas-BR. Un ternero mestizo (Jersey + Girolando) fue atendido por el Servicio Médico Veterinario del Instituto Federal de Educación, Ciencia y Tecnología de Amazonas - IFAM, campus Lábrea, para manejo neonatal. Durante el examen físico del animal se observaron cambios anatómicos en el pabellón auricular izquierdo, caracterizados por microtia del pabellón auricular y ausencia del conducto auditivo externo. No se observaron cambios anatómicos en el oído derecho. Este caso resalta la necesidad de un examen físico y una evaluación clínica exhaustiva en los recién nacidos, ya que las anomalías auditivas pueden no presentar signos neurológicos obvios.