Com base em dados históricos e etnográficos, o artigo se propõe a analisar algumas dimensões da migração de famílias de colonos teuto-brasileiros, das chamadas “colônias alemãs velhas”do Rio grande do Sul. Numa modalidade de “marcha para o oeste”, analisa-se especialmente a migração que se estende ao nordeste da Argentina e sudeste do Paraguai. Destaca-se a formação sócio-econômica e religiosa dos migrantes, seu capital cognitivo tradicional, seu papel protagonista na criação de novas colônias e o papel da mulher nesse processo.