Este artigo aborda a militarização da conservação da floresta amazônica brasileira, de 2018 a 2022. Por meio de pesquisa documental em decretos, relatórios portarias e sites governamentais, percebeu-se um recrudescimento desse modelo de intervenção, com a mobilização de contingentes das Forças Armadas para atuar no combate a queimadas e desmatamento. Como resultado, sobressaiu a falta de transparência na alocação de recursos nas operações e denúncias do sucateamento de órgãos com atribuição de fiscalização como IBAMA, ICMbio e FUNAI. Nesse sentido, propomos uma análise crítica sobre um fenômeno no qual se entrecruzam questões ambientais, sociais, institucionais e políticas.
This manuscript deals with the militarization of the conservation of the Brazilian Amazon rainforest, from 2018 to 2022. Documentary research in decrees, reports, ordinances and government websites revealed an upsurge in this model of intervention, with the mobilization of the Armed Forces to combat fires and deforestation. As a result, there was a lack of transparency in the allocation of resources in the operations and accusations of the dismantling of inspection bodies such as IBAMA, ICMbio and FUNAI. In this sense, we propose a critical analysis of a phenomenon in which environmental, social, institutional and political issues intersect.