A MILITARIZAÇÃO DA REGIÃO FRONTEIRIÇA ENTRE OS EUA E O MÉXICO

Revista De Estudos Universitários

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ISSN: 21775788
Editor Chefe: Marcos Antonio dos Santos Reigota
Início Publicação: 31/05/1968
Periodicidade: Semestral

A MILITARIZAÇÃO DA REGIÃO FRONTEIRIÇA ENTRE OS EUA E O MÉXICO

Ano: 2012 | Volume: 38 | Número: 1
Autores: Josiah Heyman, Howard Campbell
Autor Correspondente: Josiah Heyman | [email protected]

Palavras-chave: Fronteira. Migrações, Drogas, Militares dos EUA e do México, Controle social.

Resumos Cadastrados

Resumo Português:

A fronteira dos EUA e México é um local de extensiva militarização nos dois países, com a direta intervenção militar e crescentes serviços militares de controles tanto no México como nos EUA. O desleixo generalizado sobre a militarização relacionado com essa região exige cuidadosos comentários. Assim, a militarização no lado mexicano da fronteira é examinada, em particular à partir da extrema intervenção militar iniciada em 2006 com a presidência de Calderón. As consequências sobre os direitos humanos dessa intervenção são revistas, assim como o envolvimento dos Estados Unidos no Plano Mérida. A militarização dos EUA na fronteira é também considerada, especialmente a intensiva patrulha e os serviços de inteligência são analisados no contexto da segurança nacional. O artigo aborda e questiona como que a militarização serve para o controle social e este é como é coerente e coersivo. O argumeto chave é que a militarização não é só um controle estratégico ominiscente e onipotente, mas sim repetitivo e às vezes um modelo desastrado usado pelas elites politicas dos EUA ( e de forma conexa pelas elites mexicanas) direcionado aos dinâmicos e pertubadores desafios da América Latina e regiões próximas dos Estados Unidos.



Resumo Inglês:

The U.S.-Mexico border is a site of extensive militarization in both countries, although the direct intervention of the military and military-like police agencies is greater in Mexico than in the United States. The widespread, sloppy use of militarization concerning this region requires initial careful definitional comments. Then, militarization on the Mexican side of the border is examined, in particular the extreme intervention of the military since the 2006 Calderón presidency. The human rights consequences of this intervention are reviewed, as well as the involvement of the United States in Plan Mérida. U.S. militarization of the border is also considered, especially intensive surveillance and intelligence analysis in the framework of national security. The article closes by asking whether militarization serves social control, and if so, how coherent and cohesive it is. The key argument is that militarization is not an omniscient, omnipotent control strategy, but rather a repetitive and somewhat clumsy template used by U.S. political elites (and relatedly, Mexican elites) to address dynamic and disruptive challenges in Latin America and related regions of the United States.